quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Quase 60% dos domicílios possuem algum dispositivo de segurança

Dos 58,6 milhões de domicílios particulares permanentes existentes no Brasil em 2009, 34,8 milhões (59,4%) contavam com algum dispositivo de segurança. O dado faz parte do suplemento “Características da Vitimização e do Acesso à Justiça no Brasil – 2009”, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (15).

A grade na janela ou na porta foi o dispositivo mais utilizado pelos moradores, presente em 35,7% dos domicílios, segundo o IBGE. Dispositivos colocados na porta, como olho mágico, abertura na porta, corrente no trinco e/ou interfone, estavam instalados em 20,4% dos domicílios. Quase 10% dos domicílios utilizavam cachorro para segurança, de acordo com o levantamento.

Se considerada a divisão entre os domícilios de áreas urbanas e rurais, os dispositivos de segurança estavam presentes em 64,9% dos domicílios localizados em áreas urbanas; e em 28,5% dos domicílios na área rural. Na área urbana, o principal dispositivo utilizado era, em 2009, grade nas portas ou janelas. Já na área rural, o cachorro era o principal meio de garantir a segurança, presente em 12,8% dos domicílios com algum dispositivo.

Do total de casas (em 2009, 89,2% dos domicílios eram casas, e apenas 10,4%, apartamentos), 55,9% tinham algum dispositivo de segurança. Para os apartamentos, este percentual era superior, 90,3%. Nas casas, segundo o IBGE, predominava a instalação de grade na janela ou porta (35,6%) e, nos apartamentos, os dispositivos colocados na porta, como olho mágico, corrente e/ou interfone (73,9%).




Sensação de segurança

De acordo com o levantamento, à medida que a população se afastava do seu domicílio, a sensação de segurança diminuía, em 2009. Em todo o país, a maioria da população (78,6%) sentia-se segura no seu domicílio de residência. Em seu bairro, este percentual foi estimado em 67,1% e, em sua cidade, a sensação de segurança era compartilhada por pouco mais da metade da população (52,8%).

A Região Norte apresentou os menores percentuais de pessoas que declararam se sentir seguras (71,6%, no domicílio; 59,8%, no bairro; e 48,2%, na cidade). A Região Sul apresentou as maiores proporções de pessoas que afirmaram se sentir seguras nos locais pesquisados (no domicílio, 81,9%; no bairro, 72,6%; e na cidade, 60,5%).

Os moradores de áreas rurais declararam maior sensação de segurança do que os de áreas urbanas. Em sua cidade, 69,3% se sentiam seguros, na área rural, contra 49,7%, na área urbana. Ao se restringir a área pesquisada ao bairro em que residiam, a sensação de segurança foi registrada em 80,4% dos entrevistados, na área rural, e 64,7%, na urbana. Finalmente, ao se observar essa característica no domicílio, 84,5% se sentiam seguros, na área rural, contra 77,5%, na urbana.

De maneira geral, os homens se declararam mais seguros do que as mulheres seja no domicílio, no bairro ou na cidade em que residiam, segundo o IBGE




FONTE: G1

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