A Prefeitura do Rio apresentou nesta quinta-feira 30 novas câmeras de monitoramento para o Carnaval que serão instaladas em pontos estratégicos da cidade. Avenidas e ruas em que a população se concentra para participar da folia em bairros como Centro, Lapa, e Madureira serão os principais locais de vigilância.
O reforço no monitoramento da cidade durante o Carnaval tem o objetivo de dar mais suporte para as equipes municipais em operação nas ruas neste feriadão. Esse acompanhamento também será auxiliado por meio de um mapa inteligente, que contém informações sobre blocos, desfiles, trajetos e visa facilitar o trabalho das autoridades diretamente ligadas aos foliões.
Segundo o secretário municipal de Turismo e presidente da Riotur, Antônio Pedro Figueira de Melo, o trabalho das equipes do recém-inaugurado Centro de Operações da prefeitura será mais eficiente com o novo equipamento porque, além gerar imagens novas, de novos pontos estratégicos, essas câmeras possuem tecnologia diferenciada das antigas.
'As câmeras são sem fio, então não mais ocorrerão, espera-se, furtos de cabo de fibra óptica, com a consequente perda de imagens, muitas vezes fundamentais para o trabalho de profissionais da área da segurança pública', ressaltou Melo em entrevista coletiva.
Os novos equipamentos fazem parte de um total de 400 câmeras que serão instaladas até o fim do ano, que vão duplicar a capacidade de vigilância do Centro de Operações. Atualmente, o Centro possui 200 câmeras da CET-Rio e concessionárias, contando ainda com as imagens cedidas pela Polícia Militar. Segundo informações da prefeitura, até o final do ano, serão instaladas mais 370 unidades.
O Ministério da Justiça liberou para o município do Rio R$ 2 milhões de verbas do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania) para a instalação dos equipamentos.
A presidente da CET-Rio, Cláudia Secin, explicou ainda a importância de as equipes do Centro de Operações poderem enxergar melhor as imagens geradas. Para tanto, Claúdia cita que os novos equipamentos serão instalados em pontos mais altos.
FONTE: A Folha
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