terça-feira, 29 de março de 2011

Polícia Civil usa equipamento que identifica suspeito em segundos


Basta registrar a digital de qualquer um dos dedos para, em segundos, saber o nome completo, número da identidade, nome dos pais, assinatura e foto do suspeito. Com mais um clique, se houver condenações judiciais e mandados de prisão, eles aparecem na tela. “Esse sistema permite que, com apenas uma digital, eu possa fazer uma pesquisa na minha base central que atualmente tem em média mais de 36 milhões de impressões digitais e fazer a identificação da pessoa na hora”, explica um policial. 

A tecnologia usada pela primeira vez na América Latina tem dois sistemas. Eles foram importados dos Estados Unidos pela Secretaria de Segurança Pública do DF e permitem também que a identificação seja feita na rua durante operações. O outro equipamento é uma espécie de computador de mão. Com o nome completo e o número da carteira de identidade, é possível saber se a pessoa abordada é procurada pela polícia, pois na memória estão mais de seis mil nomes de pessoas condenadas pela Justiça do Distrito Federal e com mandados de prisão expedidos. 

São cinco aparelhos móveis que funcionam tanto via internet como através dos dados arquivados no sistema de identificação da Polícia Civil. “Nós ganhamos em veracidade, haja em vista que a gente pode, no local da abordagem, verificar a autenticidade do documento que ele está apresentando e nós ganhamos em eficácia”, afirma o delegado Ricardo Viana. 

Os equipamentos, operados por papiloscopistas, estão sendo usados também em investigações. Com as digitais encontradas nas cenas dos crimes foi possível aumentar a identificação dos autores em 21%. “Nós vamos conseguir no próprio local dizer quem tem mandado de prisão. Com isso, a polícia ganha pois não vai deixar escapar ninguém com pedido de prisão e a comunidade que não vai precisar se constranger e se locomover a uma delegacia para passar por um procedimento. Ou seja, quem está devendo vai ser preso e quem não esta devendo vai poder ir embora”, explica Nadiel da Costa, diretor adjunto do Instituto de Identificação do DF. 

Os equipamentos, atualmente são operados pelo Instituto de Identificação e devem ser incorporados às viaturas da Polícia Civil nos próximos anos. Como o sistema é interligado aos dados da Secretaria de Segurança Pública do DF, só é possível identificar pessoas que têm a carteira de identidade emitida na cidade. Todo o sistema de informatização da Polícia Civil custou R$ 25 milhões.

FONTE: Bom Dia DF

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