sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Apenas 16% se sentem seguros em SP, revela pesquisa

Os Indicadores de Referência de Bem-Estar (Irbem) de São Paulo, divulgados hoje pela Rede Nossa São Paulo, revelam o medo que a população paulistana tem no dia a dia da cidade. Apenas 15% se sentem 'seguros', enquanto 1% vê 'muita segurança' na capital paulista. A maioria, 84%, se diz 'pouco' ou 'nada segura'. O tema 'segurança' foi o 9º pior no ranking de satisfação dos entrevistados e ficou em 17º, na média, entre as 25 áreas avaliadas.
Mas o nível de satisfação com a segurança melhorou entre os 1.512 moradores ouvidos. Na pesquisa de dezembro de 2009, a média de satisfação era de 4,3. Nesta pesquisa, subiu para 4,7. O índice, no entanto, ficou abaixo da média geral do Irbem, que é de 5,5. Os total de paulistanos que se sentem 'seguros' ou 'muito seguros' passou de 12% na sondagem anterior para 16%. Já os que não veem segurança caíram de 87% para 84%.
De acordo com a pesquisa, o que mais assusta o paulistano: 'violência geral' (65%), 'assalto/roubo' (59%) e 'tráfico de drogas' (40%). Em seguida, o paulistano citou medo de 'sair à noite', com 25% das respostas; 'alagamento' (23%) e 'trânsito' (18%). A pesquisa constatou ainda que 78% dos moradores disseram ter uma delegacia ou um posto policial próximos à sua casa, enquanto 74% citaram ronda policial e 72%, ronda escolar.
Satisfação
Os que se sentem seguros (16% dos entrevistados) na cidade são também aqueles que mostram maior satisfação geral com a qualidade de vida que têm em São Paulo. Entre os que percebem 'muita segurança', o índice ficou em 6,4 (numa escala de 1 a 10) e os que se dizem 'seguros', 5,4 - ambos acima do nível de satisfação geral com a qualidade de vida, que ficou em 5,0. Já os que se sentem 'nada seguros', esse índice ficou em 4,7 e os que se dizem 'pouco seguros', 5,0.

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